Vi novamente “A Fraternidade é Vermelha”, conclusão da belíssima Trilogia das Cores, do cineasta polonês Krzysztof Kieslowski. A primeira vez foi em 1995, num cinema no centro de Porto Alegre. Será que ainda existe? Virou igreja? Pois o filme de Kieslowski é uma oração. Saí da sessão pisando em estrelas. Irène Jacob, a protagonista, tem a beleza de uma nebulosa. Ela sorri e a gente é que fica radiante. Passados 14 anos, o filme faz os meus sentidos gorgolejarem ainda mais. Kieslowski trouxe fogo ao mundo, e seu fogo continua ardendo.
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