quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Edson Rosa é o primeiro entrevistado do Projeto Repórteres/SC



Texto: Miriam Santini de Abreu

Fotos: Rosane Lima

Com o sol de janeiro esbravejando, no histórico Largo da Alfândega, fizemos nesta quarta-feira (25) a primeira gravação do projeto "Repórteres SC". O repórter Edson Rosa abriu os trabalhos, falando sobre sua infância e juventude, o primeiro trabalho, ainda muito jovem, lidando com jornal, a passagem por jornais de Santa Catarina, a parceria com colegas nas coberturas e a relação com a vida e as pautas que pululam na cidade, prontas para quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir.

Histórias deliciosas, como a da "isca" que usou para convidar à reportagem uma família de gaviões carcará que habitava as copas das árvores da Praça 15. O texto, com as fotos de Daniel Queiroz, pode ser lido em https://ndmais.com.br/noticias/em-extincao-familia-de-gavioes-carcara-reina-entre-as-copas-das-arvores-de-florianopolis/

A gravação ficou com o jornalista Rubens Lopes de Souza, e a repórter fotográfica Rosane Lima fez o making-of, capturando lindamente a alegria que foi essa primeira conversa do projeto. A costura da memória trouxe, pela fala de Edson Rosa, outros e outras repórteres, repórteres fotográficos e cinegrafistas, pauteiros, editores e também motoristas que fizeram história no jornalismo catarinense.

Feita a entrevista, rimos muitos de pautas e coberturas antológicas lembradas por Edson e Rosane, que trabalharam juntos. Em meio às recordações de tantos apuros para trazer notícias, os dois vieram com uma tirada das boas: "Pensa na roubada que rende!"

Foi bonito demais! Edson, tu és grande!






domingo, 22 de janeiro de 2023

Projeto Repórteres SC



 As jornalistas Miriam Santini de Abreu e Elaine Tavares falam sobre como surgiu a ideia do projeto que contará a história de vida e as práticas dos repórteres de Santa Catarina. 

Veja no Youtube


quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Planejando o projeto Repórteres SC


As jornalistas Elaine Tavares e Míriam Santini de Abreu estiveram reunidas para o planejamento do projeto Repórteres SC. A primeira fase da proposta tem sido o levantamento dos nomes dos profissionais de texto, foto, imagem e rádio que serão entrevistados. A intenção é buscar os repórteres nas diversas regiões do estado visando também garantir espaço para o pessoal que trabalha no interior e que, geralmente, fica mais invisibilizado. É um trabalho de longo alcance que deve se estender por bastante tempo, afinal, como é comum no jornalismo independente, os meios materiais para dar concretude às ideias são sempre ínfimos. Ainda assim as pobrinhas estão dispostas a caminhar, descortinando a memória do jornalismo catarinense, eternizando as histórias pessoais e coletivas, além de plasmar na memória uma forma de fazer jornalismo que não existe mais. 

A primeira fase do projeto consiste de entrevistas aprofundadas com os repórteres e a segunda fase buscará, nos colegas e amigos, a memória daqueles e daquelas que já partiram desse plano. Por fim, a intenção é deixar registrada a caminhada desses profissionais e, nelas, a história do fazer jornalístico no nosso estado. 

Na próxima semana a ideia começa a andar, com a primeira entrevista já marcada. Aguardem... Construiremos juntos esse largo e luminoso caminho...


Repóteres SC


 Ainda que o jornalismo seja uma prática que parece estar em hibernação, não são poucos os grandes repórteres – homens e mulheres - que fazem e fizeram a história do jornalismo em Santa Catarina. Gente da melhor qualidade, comprometida com o jornalismo de verdade, esse que investiga, que observa, que enxerga a realidade, que contextualiza, que interpreta, que narra com bossa, seja na palavra ou na luz. 

E é para eternizar a história desses profissionais que a Pobres e Nojentas começa neste ano de 2023 um projeto novo chamado “Repórteres SC”, através do qual vão contar, em vídeo, a história de vida e a caminhada profissional de cada um e cada uma que escolheu narrar a realidade dos catarinenses. 

A ideia é montar um banco de informações para que estas histórias se eternizem garantindo assim a memória viva do jornalismo do nosso tempo. Na produção estaremos as pobrinhas: eu e Míriam Santini de Abreu, contando também com a parceria de Rubens Lopes. Um projeto modesto, mas que tem por ambição plasmar a memória do que há de melhor no jornalismo catarinense. 

Aguardem, que já chega. Estamos já em produção... O janeiro começa quente...