quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Rir ainda é o melhor remédio

Jussara Godoi, de Florianópolis

Ando me divertindo muito comigo mesma, ultimamente. Tanto que já estou me perguntando: será que sou normal? De tanto fazer o que eu e umas amigas chamamos de "bad business" (mau negócio), já estou virando alvo de piada. Mas o fato é que de nada adianta chorar sobre o leite derramado. Um dia destes, para otimizar o espaço em casa, mudei os móveis de lugar. Só que, em vez de cortar os fios que não mais serviriam, acabei cortando o do telefone, do interfone etc... Resultado: a mudança deu prejuízo. Mudei o plano do telefone, para ficar mais barato, e acabou saindo mais caro, e por vai.

Hoje, lendo a poesia de Raimundo Corrêa no blog da Pobres, lembrei-me de uma aula de literatura em que um colega que fazia parte do meu grupo foi solicitado para fazer a leitura deste poema, e, em vez de “vai-se a primeira pomba despertada”, ele leu “vai-se a primeira pomba depenada”.

Bastou para eu não assistir o restante da aula. O que era para ser vergonhoso ficou engraçado. Agora, lendo novamente a poesia, fiquei feliz ao constatar que mantenho o hábito de rir, mesmo que a situação peça o contrário. Quem disse que, ao ficarmos mais velhos, temos que também ficar mais sérios? Ainda quero rir muito na vida...

Um comentário:

Anônimo disse...

esta escritora está melhor que a encomenta...