Míriam Santini de Abreu, jornalista
Na noite do tempo, uma lamparina. Uma bola de sol para alumiar o passo incerto, rumo ao incerto. Pequenas mulheres com arredondados ou delgados quadris de folha-de-flandres, alumínio ou vidro, as lamparinas, que atendem muito mais do que três desejos.
Ele era a lâmpada que ardia e alumiava, e vós quisestes, por algum
tempo, alegrar-vos com a sua luz. (João 5:35)
A da primeira foto é uma peça da EBERLE, fundada em 2 de abril de 1896 por Abramo Eberle, que começou com uma pequena funilaria. Ainda em 1886, Luigia Carolina Zanrosso Eberle, a Gigia Bandera, ou Luiza Funileira, apelido dados pelos vizinhos da época, aprendeu a moldar folhas-de-flandres para fabricar e vender lamparinas, canecas, baldes e bacias.
A segunda foto fiz no Museu Eduardo de Lima e Silva Hoerhan, em Ibirama. Uma arredondada e duas delgadas lamparinas. São sensuais, as lamparinas.
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