sábado, 5 de janeiro de 2008

Estranho, demasiado estranho



Por Míriam Santini de Abreu, jornalista

Minha mãe, para não perder os óculos, demasiado claros para seus olhos demasiado fracos, amarrou um pedacinho de pano vermelho na haste esquerda.
Meu pai, para não ser surpreendido por visitantes indesejados, todas as noites pendura a velha chaleira de alumínio na maçaneta da porta.

Estranhos hábitos.

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