Míriam Santini de Abreu
Comprei a ânfora em Machuca, povoado no Deserto de Atacama, no Chile. Quem a vendia era um artesão atacamenho, que oferecia seu trabalho na porta de casa. Nas terras da Ilha da Magia, a ânfora se desfaz dia a dia. Vira um estranho pó dourado. Pior é que o rosto de barro parece triste, talvez saudoso das altas altitudes e da secura do deserto.
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