Míriam Santini de Abreu
Há uma cena que amo no final de “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei”, a terceira parte da trilogia escrita por J.R.R. Tolkien. É quando Frodo, Sam, Merry e Pippin regressam ao Condado, cumprida a missão de dar paz à terra. Sentam-se os quatro na mesa rústica de uma estalagem, enchem as canecas e esboçam um leve sorriso, de si para si. E então se olham, e, com um sorriso ainda mais leve, brindam. E à volta deles a algazarra, o calor tépido, a rusticidade da taberna.
A cena essencializa o que é o amor da amizade. Porque só amigo compreende o nosso sorrir de leve, o sorrir de quem acaricia pensamentos agradáveis, o sorrir de quem atirou às lavas o anel do poder e voltou para contar. E brinda, porque provavelmente também esteve na mesma batalha.
Pois digo isso a propósito da Pizzaria do Cica, lá no Canto da Lagoa, em Florianópolis, canto descoberto pela Marcela e compartilhado com os amigos. Estivemos lá na fria noite de quinta-feira, e não sei se foi o vinho, o calor, que deixou o meu pensamento cheio de névoas. O fato é que me transportei para uma estalagem medieval, com poucas mesas e cadeiras de madeira, um forno a lenha de paredes rosadas, aqui e ali uns filtros de sonhos, e risadas e brindes. Tivesse o tempo congelado, naquele instante, e a eternidade me aprisionaria num estado numinoso, sagrado, perfeito. No fim é só o que interessa, bem lembrou a Elaine: partilhar com.
Há uma cena que amo no final de “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei”, a terceira parte da trilogia escrita por J.R.R. Tolkien. É quando Frodo, Sam, Merry e Pippin regressam ao Condado, cumprida a missão de dar paz à terra. Sentam-se os quatro na mesa rústica de uma estalagem, enchem as canecas e esboçam um leve sorriso, de si para si. E então se olham, e, com um sorriso ainda mais leve, brindam. E à volta deles a algazarra, o calor tépido, a rusticidade da taberna.
A cena essencializa o que é o amor da amizade. Porque só amigo compreende o nosso sorrir de leve, o sorrir de quem acaricia pensamentos agradáveis, o sorrir de quem atirou às lavas o anel do poder e voltou para contar. E brinda, porque provavelmente também esteve na mesma batalha.
Pois digo isso a propósito da Pizzaria do Cica, lá no Canto da Lagoa, em Florianópolis, canto descoberto pela Marcela e compartilhado com os amigos. Estivemos lá na fria noite de quinta-feira, e não sei se foi o vinho, o calor, que deixou o meu pensamento cheio de névoas. O fato é que me transportei para uma estalagem medieval, com poucas mesas e cadeiras de madeira, um forno a lenha de paredes rosadas, aqui e ali uns filtros de sonhos, e risadas e brindes. Tivesse o tempo congelado, naquele instante, e a eternidade me aprisionaria num estado numinoso, sagrado, perfeito. No fim é só o que interessa, bem lembrou a Elaine: partilhar com.
Um comentário:
Lindo. Tão lindo que até parece que fui eu quem escreveu. É o maior elogio que eu posso dar!!!! Cesoca!
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