Eu vivia numa noite sem igual.
Então chegaste, meu rosto adorado.
De tal noite fizeste um dia amorável.
Cantaste melodias e, sempre amiga, disseste as
palavras de que eu andava sequioso.
E aquelas palavras, que nunca esqueci,
Estavam impregnadas de um remoto sopro, tão
sagrado,
Que aquela noite funesta dissipou como fumaça.
Firdusi, poeta persa,
939-1020 d.C.
Um comentário:
Oh meu Deus! Finalmente alguém aqui no Brasil que conhece Firdusi!
Eu amo esse poeta!
Parabéns pela vossa sensibilidade...
Hakim.
Postar um comentário