Elaine Tavares
Um grupo de pessoas ligadas a movimentos sociais, entidades de direitos humanos, estudantes e cidadãos livres realizaram um ato de apoio ao Povo Mapuche, em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Preocupados em externar a solidariedade aos presos políticos Mapuche, que estão encarcerados como terroristas, e que realizam greve de fome há mais de 80 dias, estas pessoas enviaram uma carta ao governo chileno solicitando que sejam aceitas as reivindicações da nação Mapuche. Os Mapuche exigem a desmilitarização do seu território, a desocupação das áreas ancestrais, respeito pela soberania e auto-determinação e a libertação dos presos políticos.
A chamada Lei Anti-terrorista, na qual foram enquadrados os militantes da causa Mapuche, é de autoria da ditadura de Pinochet e até hoje se mantém no Chile. Com base nela, os lutadores sociais, e neste caso, da causa Mapuche, quando detidos em algum ato de luta, logo são submetidos ao seu jugo. Em Florianópolis, o pequeno grupo fez questão de expressar o repúdio ao governo chileno e a solidariedade aos presos e seus familiares. “Mesmo que pareça pouco, é importante que estas pessoas lá no Chile saibam que aqui, tão distante, tem gente que se preocupa com eles. Nosso ato é pequeno mas esperamos que possa dar algum conforto aos presos e às suas famílias”, disse Roger Solis, estudante.
Para conhecer mais sobre a história e a luta dos Mapuche, clique aqui: http://www.iela.ufsc.br/index.php?page=latino_americano_reportagem&id=1131
Veja o vídeo com um pouco da história Mapuche e a visita ao Consulado Chileno.
http://www.youtube.com/watch?v=FKbCmxLXU-c
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