III Seminário Interuniversitário
Por Celso Martins (texto e fotos)
As conclusões do Seminário Interuniversitário que discutiu a implantação do Estaleiro OSX e da mina de fosfato em Anitápolis, vão ser transformadas em uma "Carta Aberta" à comunidade universitária, como forma de alertar para os danos dos dois empreendimentos. Esta foi uma das decisões tomadas por consenso no final dos trabalhos que tiveram início na quarta-feira (13.10) e terminaram ontem (14.10), realizados no auditório da reitoria da UFSC.
Participaram dos debates do último dia os professores Marcus Polette (Univali), Margarete Pimenta (UFSC), Leopoldo Cavaleri Gerhardinger (UNICAMP), Hoyedo Lins (UFSC) e Raul Burgos (UFSC), sob a coordenação do professor Lino Peres, que apontaram os riscos sociais, econômicos, sociais e ambientais dos dois empreendimentos, sobretudo o Estaleiro OSX.
A "Carta" a ser divulgada na próxima semana terá críticas à posição da reitoria da UFSC, cujo reitor, Álvaro Prata, acompanhou as lideranças políticas de Santa Catarina que foram a Brasília tentar anular o parecer contrário do ICMBio ao Estaleiro da OSX. A presença da fundação Certi, privada, falando em nome da UFSC, também será tema da "Carta". Os integrantes dos poderes Legislativo e Executivo do Estado e dos municípios da região de Florianópolis, receberão oficialmente o documento, assim como o Ministério Público estadual e federal.
Além disso, foram apresentadas três moções. A primeira em solidariedade ao analista ambiental Apoena Figueirôa, do ICMBio em Santa Catarina, exonerado do cargo de chefe da Estação Ecológica de Carijós, por ter sido um dos autores do parecer contrário do órgão ao empreendimento em Biguaçu/Baía Norte de Florianópolis. A segunda é em repúdio à ausência da Fiesc e das empresas responsáveis pelo Estaleiro OSX e a mina de fosfato em Anitápolis, nos debates do Seminário. Por último uma moção de repúdio ao papel desempenhado pela Fundação Certi.
Os representantes dos ministérios públicos estadual e federal não puderam participar do evento por problemas de agenda, mas os dois órgãos vão receber as gravações dos debates e os documentos gerados. Os organizadores do Seminário também pretendem realizar debates em Biguaçu e Governador Celso Ramos.
Publicado no Sambaqui na Rede
Por Celso Martins (texto e fotos)
As conclusões do Seminário Interuniversitário que discutiu a implantação do Estaleiro OSX e da mina de fosfato em Anitápolis, vão ser transformadas em uma "Carta Aberta" à comunidade universitária, como forma de alertar para os danos dos dois empreendimentos. Esta foi uma das decisões tomadas por consenso no final dos trabalhos que tiveram início na quarta-feira (13.10) e terminaram ontem (14.10), realizados no auditório da reitoria da UFSC.
Participaram dos debates do último dia os professores Marcus Polette (Univali), Margarete Pimenta (UFSC), Leopoldo Cavaleri Gerhardinger (UNICAMP), Hoyedo Lins (UFSC) e Raul Burgos (UFSC), sob a coordenação do professor Lino Peres, que apontaram os riscos sociais, econômicos, sociais e ambientais dos dois empreendimentos, sobretudo o Estaleiro OSX.
A "Carta" a ser divulgada na próxima semana terá críticas à posição da reitoria da UFSC, cujo reitor, Álvaro Prata, acompanhou as lideranças políticas de Santa Catarina que foram a Brasília tentar anular o parecer contrário do ICMBio ao Estaleiro da OSX. A presença da fundação Certi, privada, falando em nome da UFSC, também será tema da "Carta". Os integrantes dos poderes Legislativo e Executivo do Estado e dos municípios da região de Florianópolis, receberão oficialmente o documento, assim como o Ministério Público estadual e federal.
Além disso, foram apresentadas três moções. A primeira em solidariedade ao analista ambiental Apoena Figueirôa, do ICMBio em Santa Catarina, exonerado do cargo de chefe da Estação Ecológica de Carijós, por ter sido um dos autores do parecer contrário do órgão ao empreendimento em Biguaçu/Baía Norte de Florianópolis. A segunda é em repúdio à ausência da Fiesc e das empresas responsáveis pelo Estaleiro OSX e a mina de fosfato em Anitápolis, nos debates do Seminário. Por último uma moção de repúdio ao papel desempenhado pela Fundação Certi.
Os representantes dos ministérios públicos estadual e federal não puderam participar do evento por problemas de agenda, mas os dois órgãos vão receber as gravações dos debates e os documentos gerados. Os organizadores do Seminário também pretendem realizar debates em Biguaçu e Governador Celso Ramos.
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