Míriam Santini de Abreu
Sábado passado estive no Campeche, e lá, num jardinzinho, flagrei o primeiro bosque de olhos-de-boneca. Ai, que vontade de ser beija-flor e passar o dia a sugar néctar!
A cada noite durmo com menos cobertas. O calor já não é tão tépido. Chega o equinócio. Até as letras, tão manhosas ultimamente, recusando-se a se abraçarem, agora voltam a formar palavras. A Pobres & Nojentas está quase indo para a gráfica, e também os jornais que fazemos e que contam a luta dos trabalhadores.
Ah, esse nosso desejo de sol-chuva, verão-inverno, primavera-outono, dia-noite, esses desejos tão contraditórios, nos fazem humanos, tão demasiado humanos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário