Míriam Santini de Abreu
O companheiro jornalista Raul Fitipaldi me ligou cedo nesta segunda-feira, 28. É que nas primeiras horas da manhã a Rádio Globo de Honduras fora invadida pelo exército golpista de Roberto Micheletti, e a emissora estava fora do ar. Uma onda de gelo me percorreu, aguçada pela chuva incessante lá fora, ameaçando mais uma vez deixar Santa Catarina sob a água.
Passei a tarde em busca de informações, temendo o pior, porque os companheiros jornalistas da Rádio Globo de Honduras não são desses de linha de montagem de pseudo-notícias.
Pois às 16h30 em Honduras se soube que eles fugiram dos militares por uma corda desde uma janela. Relata Raul, a partir de informações vindas de lá: “Agora a rádio está transmitindo de forma precária desde a periferia de Tegucigalpa, em lugar oculto. As pessoas a localizam pelos telefones celulares dos jornalistas e pelo chat da rádio. Esses jornalistas heróis agora se dedicam através da rádio clandestinizada a proteger a comunidade das agressões nos morros, nos bairros e colônias. ISSO É JORNALISMO. Honduras está de festa pela coragem do jovem jornalista Rony Martínez Chávez e do licenciado David Romero Ellner. Heróis de Honduras junto aos desaparecidos e mortos, e à última martir hondurenha, a trabalhadora e estudante Wendy Ávila, sepultada hoje em Tegucigalpa e assassinada com gases tóxicos jogados fora e dentro da embaixada do Brasil.”
Na grande mídia do Brasil, que alardeia isenção e imparcialidade, continuam chamando Micheletti de “presidente interino”.
Raul e o jornalista Celso Martins, aqui de Floripa, estão em contato direto com os colegas de Honduras. Cumprimentos cheios de orgulho aos dois e aos jornalistas hondurenhos!
Veja vídeo com depoimentos sobre a situação de Honduras em http://www.youtube.com/watch?v=6KjVNZ5j1BI
Visite o blog http://honduraselogoali.blogspot.com
O companheiro jornalista Raul Fitipaldi me ligou cedo nesta segunda-feira, 28. É que nas primeiras horas da manhã a Rádio Globo de Honduras fora invadida pelo exército golpista de Roberto Micheletti, e a emissora estava fora do ar. Uma onda de gelo me percorreu, aguçada pela chuva incessante lá fora, ameaçando mais uma vez deixar Santa Catarina sob a água.
Passei a tarde em busca de informações, temendo o pior, porque os companheiros jornalistas da Rádio Globo de Honduras não são desses de linha de montagem de pseudo-notícias.
Pois às 16h30 em Honduras se soube que eles fugiram dos militares por uma corda desde uma janela. Relata Raul, a partir de informações vindas de lá: “Agora a rádio está transmitindo de forma precária desde a periferia de Tegucigalpa, em lugar oculto. As pessoas a localizam pelos telefones celulares dos jornalistas e pelo chat da rádio. Esses jornalistas heróis agora se dedicam através da rádio clandestinizada a proteger a comunidade das agressões nos morros, nos bairros e colônias. ISSO É JORNALISMO. Honduras está de festa pela coragem do jovem jornalista Rony Martínez Chávez e do licenciado David Romero Ellner. Heróis de Honduras junto aos desaparecidos e mortos, e à última martir hondurenha, a trabalhadora e estudante Wendy Ávila, sepultada hoje em Tegucigalpa e assassinada com gases tóxicos jogados fora e dentro da embaixada do Brasil.”
Na grande mídia do Brasil, que alardeia isenção e imparcialidade, continuam chamando Micheletti de “presidente interino”.
Raul e o jornalista Celso Martins, aqui de Floripa, estão em contato direto com os colegas de Honduras. Cumprimentos cheios de orgulho aos dois e aos jornalistas hondurenhos!
Veja vídeo com depoimentos sobre a situação de Honduras em http://www.youtube.com/watch?v=6KjVNZ5j1BI
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