Depois de Assembléia Geral no dia 24 de junho, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina definiu o rumo da luta a partir do fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Considerou-se o seguinte contexto:
1 A votação do STF definiu sobre: o fim da exigência do diploma para o exercício da profissão. Com isso também cai a necessidade de registro e acaba com boa parte da regulamentação da profissão;
2 Os argumentos do STF alegando que a exigência do diploma barra a liberdade de expressão é um equívoco. A liberdade de expressão está relacionada ao direito que qualquer um tem de escrever um texto, fazer um blog, um comentário, etc... emitindo uma opinião. Já o jornalismo configura uma profissão que exige um conhecimento específico;
3 Entre os juristas, incluindo a assessoria jurídica do Sindicato, há uma dúvida sobre se o STF entende que acabou com toda a regulamentação, ou se seguem valendo os demais artigos da lei que atualmente regulamentam a profissão;
4 Por conta disso há um certo vazio de compreensão até que saia em definitivo o Acórdão do STF, com o voto definitivo e por escrito;
5 O Acórdão demora até 60 dias para sair e até lá muitas são as lutas que se podem travar para recuperar o que foi perdido;
6 Em visita à Secretaria Regional do Trabalho (SRTE) fomos informados de que, até que saia o Acórdão com a decisão oficial do STF, a secretaria não fará o registro de nenhum jornalista que não apresente o diploma.
Discutido este cenário a AG decidiu pelas seguintes ações:
. Iniciar uma luta tática pela retomada da exigência do diploma estabelecendo isso como prioridade no momento
. Realizar ação entre os deputados estaduais e federais para que se manifestem pela exigência do diploma e pela necessidade da construção de uma Emenda Constitucional que garanta isso;
. Realizar ação junto aos vereadores das cidades para que também se manifestem;
. Atuar junto aos movimentos sociais, sindicatos e instituições para que apóiem a luta pela exigência do diploma;
. Atuar junto aos CAs e UCE para que os estudantes possam ser informados de tudo o que acontece e possam se mobilizar;
. Fazer faixas para afixar nas universidades onde há cursos de jornalismo, em defesa da exigência do diploma;
. Definir em documentos o que é liberdade de expressão e o que é jornalismo, estabelecendo as diferenças.
Mobilização:
. O coordenador do curso de Jornalismo da Estácio de Sá, Paulo Scarduelli, assumiu o compromisso de afixar faixas e discutir a questão em todas as bancas de TCC que se realizam entre os dias 29 de junho e 6 de julho, sugerindo que o mesmo seja proposto aos demais cursos;
. Definiu-se que a aula inaugural do Curso da Estácio de Sá, no semestre que começa no dia 27 de julho, terá o tema diploma como discussão;
. Serão pensadas pela direção do Sindicato algumas ações de rua para expressar a luta dos jornalistas;
. Levar para a reunião do dia 17, em Brasília, a decisão de Santa Catarina que é a de priorizar a luta pela retomada da exigência do diploma ao exercício da profissão. Os trabalhadores entendem que, neste momento, outras divergências que possamos ter com relação a outros pontos da regulamentação devem ficar em suspenso. A necessidade agora é a de buscar uma união tática para reverter a decisão do STF;
. Também foi aprovado levar a proposta de que a FENAJ assuma o protagonismo nesta luta, impedindo assim que deputados ou senadores oportunistas se aproveitem do momento para inventar leis que não sejam as pretendidas pela categoria.
1 A votação do STF definiu sobre: o fim da exigência do diploma para o exercício da profissão. Com isso também cai a necessidade de registro e acaba com boa parte da regulamentação da profissão;
2 Os argumentos do STF alegando que a exigência do diploma barra a liberdade de expressão é um equívoco. A liberdade de expressão está relacionada ao direito que qualquer um tem de escrever um texto, fazer um blog, um comentário, etc... emitindo uma opinião. Já o jornalismo configura uma profissão que exige um conhecimento específico;
3 Entre os juristas, incluindo a assessoria jurídica do Sindicato, há uma dúvida sobre se o STF entende que acabou com toda a regulamentação, ou se seguem valendo os demais artigos da lei que atualmente regulamentam a profissão;
4 Por conta disso há um certo vazio de compreensão até que saia em definitivo o Acórdão do STF, com o voto definitivo e por escrito;
5 O Acórdão demora até 60 dias para sair e até lá muitas são as lutas que se podem travar para recuperar o que foi perdido;
6 Em visita à Secretaria Regional do Trabalho (SRTE) fomos informados de que, até que saia o Acórdão com a decisão oficial do STF, a secretaria não fará o registro de nenhum jornalista que não apresente o diploma.
Discutido este cenário a AG decidiu pelas seguintes ações:
. Iniciar uma luta tática pela retomada da exigência do diploma estabelecendo isso como prioridade no momento
. Realizar ação entre os deputados estaduais e federais para que se manifestem pela exigência do diploma e pela necessidade da construção de uma Emenda Constitucional que garanta isso;
. Realizar ação junto aos vereadores das cidades para que também se manifestem;
. Atuar junto aos movimentos sociais, sindicatos e instituições para que apóiem a luta pela exigência do diploma;
. Atuar junto aos CAs e UCE para que os estudantes possam ser informados de tudo o que acontece e possam se mobilizar;
. Fazer faixas para afixar nas universidades onde há cursos de jornalismo, em defesa da exigência do diploma;
. Definir em documentos o que é liberdade de expressão e o que é jornalismo, estabelecendo as diferenças.
Mobilização:
. O coordenador do curso de Jornalismo da Estácio de Sá, Paulo Scarduelli, assumiu o compromisso de afixar faixas e discutir a questão em todas as bancas de TCC que se realizam entre os dias 29 de junho e 6 de julho, sugerindo que o mesmo seja proposto aos demais cursos;
. Definiu-se que a aula inaugural do Curso da Estácio de Sá, no semestre que começa no dia 27 de julho, terá o tema diploma como discussão;
. Serão pensadas pela direção do Sindicato algumas ações de rua para expressar a luta dos jornalistas;
. Levar para a reunião do dia 17, em Brasília, a decisão de Santa Catarina que é a de priorizar a luta pela retomada da exigência do diploma ao exercício da profissão. Os trabalhadores entendem que, neste momento, outras divergências que possamos ter com relação a outros pontos da regulamentação devem ficar em suspenso. A necessidade agora é a de buscar uma união tática para reverter a decisão do STF;
. Também foi aprovado levar a proposta de que a FENAJ assuma o protagonismo nesta luta, impedindo assim que deputados ou senadores oportunistas se aproveitem do momento para inventar leis que não sejam as pretendidas pela categoria.
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