Míriam Santini de Abreu
Sete palavras nunca escritas, nunca ditas. Sete palavras que desvendam o mundo. Sete donzelas as vigiam, os olhos-marinhos desbotados atrás das barbacãs da muralha. Nas madrugadas de lua cheia, o vento rumoreja a primeira sílaba de cada palavra. Mas ninguém ouve.
Sete palavras nunca escritas, nunca ditas. Sete palavras que desvendam o mundo. Sete donzelas as vigiam, os olhos-marinhos desbotados atrás das barbacãs da muralha. Nas madrugadas de lua cheia, o vento rumoreja a primeira sílaba de cada palavra. Mas ninguém ouve.
2 comentários:
Que palavras? Diga-me,pois as escutarei. Vindas de ti são sempre profícuas. Cesoca.
simplesmente belo:
barbacãs da muralha
karl
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