quarta-feira, 4 de março de 2009

Americanas mesquinha

Míriam Santini de Abreu
Não gosto de loja de departamentos. São impessoais, estão sempre lotadas. Mas precisava de um certo produto, que encontrei em uma loja no centro de Florianópolis. Caro, mas comprei. "Vai na Americanas!" - ouvi, dias depois. Lá estaria mais barato. E estava. Fiquei uns 15 minutos escolhendo mais algumas peças do produto. Ninguém à vista para pedir informação. Na fila esperei uns 10 minutos. A moça que me atendeu no caixa, simpática, reclamava de dor nas costas. A cadeira na qual sentava estava longe de ser confortável.
Na saída, chuva assustadora. Eu, assim como outros clientes, espero na frente da loja o aguaceiro passar. Mas decido pedir uma sacola plástica, daquelas grandes, para colocar uns livros, porque a sacola em que haviam embalado minhas compras era muito pequena, sem condições de abrigar algo além das mercadorias. Pois o segurança responde que não. Nada de bolsas. Nao podia dar. Óbvio que a iniciativa não partira dele. Certamente eram ordens do gerente, obedecendo algum coordenador, preocupado com as planilhas de algum diretor cuja cara o vigilante nunca deve ter visto.
Eu já detestava loja de departamentos. Agora detesto mais. E pago o que o comércio de rua cobrar, mas nas Americanas não entro mais. De império mesquinho, que nega sacolas de plástico e não garante cadeiras decentes para os seus trabalhadores, quero distância.

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