Míriam Santini de Abreu
Contei a Fernando Karl de meu imenso amor pela obra José e seus Irmãos, de Thomas Mann. José, que adorava a lua sob o terebinto do deserto. E Fernando fez um poema:
O GRANDE JARDIM
Dedico à Míriam
O grande Jardim,
em cuja periferia coberta de moitas andei à toa,
já está fechado para mim.
Alguém que visitasse aquela moça gaúcha em seu terraço grego,
ornado com uma pequena balaustrada
e crivado com vasos de terracota,
a flagraria lendo "José", de Thomas Mann.
Alguém que visitasse esta moça chamada Míriam,
dificilmente poderia imaginar que ela fizera
incursões marítimas pelo Adriático em busca de José,
o belo José.
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