Era leitosa a tarde, parte dos morros coberta pela neblina. Eu mascava azedinhas sobre um tapete de trevos úmidos ao lado do embarcadouro quando o pequeno cão se aproximou. Queria se despedir. Descobrira um grande segredo: sob as águas daquela tranqüila baía homens cruéis haviam escondido um tesouro. Quando abri os olhos para desfazer a miragem, o pequeno marujo de patas já se largava ao desconhecido.
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