Escrevi uma crônica sobre varais para o amigo e jornalista Eduardo Schmitz, do Observatório Local, de Taió. Concordamos: jornalista parece gostar de varal!
Comentário do Eduardo:
Não gosto de tocar nas roupas de varais, a não ser as que jazem estendidas no quintal de casa. São como vampiros cujo gene lhes permite regalar-se ao sol. Carregadas de sensação, são mortas-vivas sedentas de um corpo para deles roubar o espírito e viver outra vez. Quando cursava a quinta série a professora de português (Veneranda) passou à turma a tarefa de escrever alguns versos descrevendo a rua onde cada aluno morava. No meu tinha um trecho que dizia: "Na minha rua existem varais que não se esvaziam mais". Bobinho é claro, mas nunca esqueci deste verso e da visão da rua.
Comentário do Eduardo:
Não gosto de tocar nas roupas de varais, a não ser as que jazem estendidas no quintal de casa. São como vampiros cujo gene lhes permite regalar-se ao sol. Carregadas de sensação, são mortas-vivas sedentas de um corpo para deles roubar o espírito e viver outra vez. Quando cursava a quinta série a professora de português (Veneranda) passou à turma a tarefa de escrever alguns versos descrevendo a rua onde cada aluno morava. No meu tinha um trecho que dizia: "Na minha rua existem varais que não se esvaziam mais". Bobinho é claro, mas nunca esqueci deste verso e da visão da rua.
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