Míriam Santini de Abreu, jornalista
Cesoca é um gozador. Dia desses, no trapiche da Lagoa, distraíamo-nos com o vôo de uma gaivota e comentei com ele: - Que coisa... Se pudessem ser aves, todos desejariam ser águias. Eu haveria de ser um corvo. E Cesoca emendou: - E eu, uma caturrita.
Pois andava ele à procura de uma morada lá no Rio Grande quando topou com um apartamento não muito diferente de outros vistos, mas com dois detalhes: plátanos espiando pelas janelas e... caturritas fazendo algazarra. Comprou.
Li na internet que as caturritas estão sempre trocando beijinhos e adoram sementes de girassol. Cesoca também. Quando era pequeno, adorava devorar os (ex) futuros girassoizinhos e ver crescer a montanha de cascas. Meses se passavam quando, enfiando os dedos nos vãos do sofá, tateávamos sobras de sementes fugidas da montanha.
Família de caturritas.
Pois andava ele à procura de uma morada lá no Rio Grande quando topou com um apartamento não muito diferente de outros vistos, mas com dois detalhes: plátanos espiando pelas janelas e... caturritas fazendo algazarra. Comprou.
Li na internet que as caturritas estão sempre trocando beijinhos e adoram sementes de girassol. Cesoca também. Quando era pequeno, adorava devorar os (ex) futuros girassoizinhos e ver crescer a montanha de cascas. Meses se passavam quando, enfiando os dedos nos vãos do sofá, tateávamos sobras de sementes fugidas da montanha.
Família de caturritas.
Um comentário:
E tu na Lagoa vendo caturritas, hein?
Teu texto tá que tá.
Parabéns
Fernando Karl
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