Por Fernando José Karl, de Curitiba
Segunda-feira flagrei a eternidade
na esquina abandonada ao vento.
Vinha silenciosa acima das tumbas,
rente aos ciprestes e altares.
A que lava louça no quintal
imaginou ter sido raptada
pela sombra azul da eternidade.
Árvores crescem com o vento,
vento que nada sabe de pictogramas
impressos em tabuinhas de argila.
A que se banha na ribeira
sonha que sobe ao espaço sideral,
ou descansa se escuta sinos
que a despertam do sono de não ser.
na esquina abandonada ao vento.
Vinha silenciosa acima das tumbas,
rente aos ciprestes e altares.
A que lava louça no quintal
imaginou ter sido raptada
pela sombra azul da eternidade.
Árvores crescem com o vento,
vento que nada sabe de pictogramas
impressos em tabuinhas de argila.
A que se banha na ribeira
sonha que sobe ao espaço sideral,
ou descansa se escuta sinos
que a despertam do sono de não ser.
Um comentário:
obrigado pela visita ao Casa de Paragens, foi legal vir aqui no blog de vocês e ler Fernando Karl, o cara que me ensinou a escrever poemas :))
ABRAÇOS
rubens
Postar um comentário