Míriam Santini de Abreu
Ora sou pista, ora cavalo, ora jóquei. Mar, embarcação, timoneiro. Difícil transitar de um caminho para outro, medir o melhor transporte, a face do comando. Luz demais às vezes cega; basta uma vela, porque diante de mim está o sol. Tormentas assustam, prazer quase zombeteiro atravessá-las. Mas, com Secretariat em mim, às vezes, mesmo com medo, grito ao jóquei: - Deixa o cavalo correr!
http://www.youtube.com/watch?v=8mc2wfoPatE
Ora sou pista, ora cavalo, ora jóquei. Mar, embarcação, timoneiro. Difícil transitar de um caminho para outro, medir o melhor transporte, a face do comando. Luz demais às vezes cega; basta uma vela, porque diante de mim está o sol. Tormentas assustam, prazer quase zombeteiro atravessá-las. Mas, com Secretariat em mim, às vezes, mesmo com medo, grito ao jóquei: - Deixa o cavalo correr!
http://www.youtube.com/watch?v=8mc2wfoPatE
3 comentários:
ai, o amor!!!!
A felicidade é por acaso e há três cicatrizes que humilham o narcisismo humano:
a primeira cicatriz foi-nos sugerida por Copérnico: "O homem não é o centro do mundo"; a segunda cicatriz devemos a Darwin: "Todo homem, inclusive o Papa, descende do macaco"; e a terceira, claro, só poderia ter vindo de Freud: "Não temos domínio sobre nossa consciência".
E teu texto, Míriam, como sempre, está uma pérola. E os cavalos tecem sombars à beira-mar.
Karl
é karl, está na hora de ela juntar esses textos e publicar..para ficarem eternos...
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