quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vieste

Míriam Santini de Abreu

Ora sou pista, ora cavalo, ora jóquei. Mar, embarcação, timoneiro. Difícil transitar de um caminho para outro, medir o melhor transporte, a face do comando. Luz demais às vezes cega; basta uma vela, porque diante de mim está o sol. Tormentas assustam, prazer quase zombeteiro atravessá-las. Mas, com Secretariat em mim, às vezes, mesmo com medo, grito ao jóquei: - Deixa o cavalo correr!

http://www.youtube.com/watch?v=8mc2wfoPatE

3 comentários:

elaine tavares disse...

ai, o amor!!!!

Anônimo disse...

A felicidade é por acaso e há três cicatrizes que humilham o narcisismo humano:
a primeira cicatriz foi-nos sugerida por Copérnico: "O homem não é o centro do mundo"; a segunda cicatriz devemos a Darwin: "Todo homem, inclusive o Papa, descende do macaco"; e a terceira, claro, só poderia ter vindo de Freud: "Não temos domínio sobre nossa consciência".

E teu texto, Míriam, como sempre, está uma pérola. E os cavalos tecem sombars à beira-mar.

Karl

elaine tavares disse...

é karl, está na hora de ela juntar esses textos e publicar..para ficarem eternos...