terça-feira, 7 de junho de 2011

A cavalo na Serra





Na foto a três, minha mãe e meu irmão César, que "não me viu cair do cavalo"!

Míriam Santini de Abreu


Fui a São Francisco de Paula, na Serra Gaúcha, com a decisão tomada: iria cavalgar. Eu, meu irmão César, minha cunhada Valéria, minha mãe e a Alda, amiga dela, ficamos em uma pousada próxima a um perau, como o povo da terra chama os precipícios. Lindo de ver. Frio de deixar cusco no canto da casa. Mas eu só pensava nos cavalos. Descobri que, por causa da Festa do Pinhão (lá também há uma), os passeios estavam ocorrendo em volta da área da festa. Mas eu queria campo aberto. Tanto fiz que consegui marcar com os donos de uma fazenda para um passeio entre 10 e 11 da manhã de domingo, mas o lugar era distante demais de onde estávamos. Desmarquei.
Pois eis que, no final da manhã, estamos todos no centro da cidade e a Alda me cutuca:
- Olha lá...
Era um guri sobre um cavalo, segurando outro ao lado, na frente de uma casa.
Eu nem pisquei:
- Vou lá.
E me irmão:
- Não acredito...
Encostei no guri e pedi:
- Posso montar e andar uma quadra?
Ele ficou me olhando e não disse nada.
- Uma quadra. Eu quero muito.
- Mas é que estou esperando meu primo, a gente vai pra fazenda...
- Só até o final da rua!
O guri concordou. Deve ter chegado à conclusão de que era melhor não contrariar.
Montei e me fui até o final da quadra, mais feliz que cusco em dia de mudança.
O meu irmão filmou a volta, louco de vontade de me ver desmontar bem desajeitada e rir às minhas custas.
Pois apeei com uma elegância de amazona, alisei o belo cavalo crioulo, batizado de Forasteiro, dei um beijo na cara do piá e saí dali nas nuvens.

P.S.: o casaco de pêlo - não sei se artificial ou não - NÃO É MEU! Tomei emprestado, porque há anos não tenho casaco que dê conta do frio na minha terra nesta época.

2 comentários:

Anônimo disse...

mi
que delíciaaa!!!
lindas fotos!
bjo
ma

elaine tavares disse...

hahaha O casaco realmente não tem nada a ver...hahahahah

e a tua cara no cavalo, impagável...