quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Marcelo Passamai, repórter



O jornalista Marcelo Passamai é mais um entrevistado do Projeto Repórteres SC. Nascido na cidade do Rio de Janeiro, filho único de mãe costureira e pai agricultor, na juventude ele teve uma possibilidade, com o apoio do patrão do pai, de cursar Jornalismo, Direito e Filosofia, mas foi o jornalismo que descobriu para seguir carreira. O primeiro freelancer de Marcelo envolveu uma ocorrência policial e, na sequência, matérias para diversas revistas do Grupo Bloch.   

A mudança para Florianópolis, onde morava um amigo da família, foi em 1988. Aqui, conheceu o jornalista Ney Vidal Filho e foi ele quem o encaminhou para o primeiro emprego. Novo na cidade, Marcelo conta que uma das primeiras medidas foi comprar um mapa daqueles vendidos no banco para se localizar na capital. No Santa, onde conseguiu emprego, emplacou, com o fotógrafo James Tavares, uma matéria de grande repercussão sobre a falta de segurança dos trabalhadores que construíram a segunda ponte. A parceria frutífera com repórteres fotográficos para furos jornalísticos aparece em vários momentos da trajetória de Marcelo.

A oportunidade apareceu e ele aceitou a função de setorista na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Os colegas ali conheciam bem a vida política e, para dar conta do desafio do trabalho, Marcelo frequentava a Biblioteca Pública para ler notícias pregressas sobre os deputados e as decisões da Casa. Um episódio marcante daquele tempo contado por ele se referiu às consequências da greve de jornalistas, demitidos e com nomes estampados na capa do jornal.

A experiência na Alesc abriu portas para trabalhos posteriores no Diário Catarinense e em assessoria de imprensa. Um marco na trajetória de Passamai foi a criação da ANCapital, caderno que circulou em A Notícia que época marcou por cobrir o cotidiano da Grande Florianópolis e reuniu uma equipe de bons jornalistas. Hoje assessor da Polícia Militar de Santa Catarina, Marcelo também tem no currículo experiência como professor universitário e autor de livros. 

Confira a conversa sobre a caminhada do jornalista gravada por Felipe Maciel-Martínez com fotos de Rosane Lima.


quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Repórteres SC entrevista Marcelo Passamai







O jornalista Marcelo Passamai é mais um entrevistado do Projeto Repórteres SC. Nascido na cidade do Rio de Janeiro, onde se formou e iniciou a carreira, ele mudou-se para Santa Catarina no final dos anos 1980, tendo trabalhado em diferentes veículos de comunicação de Florianópolis e em assessorias de imprensa, tanto do governo estadual como da prefeitura de Florianópolis.

Hoje assessor da Polícia Militar de Santa Catarina, Marcelo esteve à frente de um projeto que marcou época no jornalismo catarinense. Na entrevista, ele fala sobre aquele projeto, narra coberturas que marcaram sua trajetória e destaca ricos episódios de parceria com repórteres fotográficos. 

A conversa será exibida em breve, com detalhes da caminhada do jornalista gravadas por Felipe Maciel-Martínez com fotos de Rosane Lima.

A nossa equipe agradece a Polícia Militar pela cessão do espaço para gravação.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Renata Rosa, repórter



Renata Rosa é repórter de intensa caminhada no jornalismo catarinense. Nascida em Itajaí, saiu da cidade para cursar jornalismo na capital. E em Florianópolis trabalhou em quase todos os veículos, impressos ou televisivos. Mais tarde foi para São Paulo onde atuou como assessora de imprensa e também como pesquisadora no projeto “Gente que faz”, uma série de grande sucesso reproduzida pela TV Globo que apresentou o perfil de importantes lutadores sociais de vários cantos do país. 

Inquieta, Renata circulou pela Europa e depois voltou para Itajaí, atuando no mais importante jornal diário da região, o famoso Diarinho. Ali, entre idas e boas-vindas, já completou 20 anos, sempre atento aos temas importantes da cultura da cidade. Atualmente atua como freelance produzindo reportagens para cadernos especiais deste que é, provavelmente, o único jornal impresso diário em circulação no Estado. 

Durante a pandemia, indignada com mentira tantas divulgadas pelo então chamado “gabinete do ódio” Renata decidiu criar um canal no Youtube onde produzia reportagens em vídeo, nas quais buscava oferecer informações seguras para a população, tanto sobre o andamento da pandemia quanto sobre o combate à desinformação. Confira aqui: https://www.youtube.com/@jornalistarenatarosa4205

Trabalhando com jornalismo no interior, onde a relação profissional com a população é ainda mais próxima, ela revela que teve muita dificuldade para exercer a função de repórter durante o governo de Bolsonaro. Naqueles dias as pessoas, que sempre viram os repórteres como heróis lá em Itajaí, porque o jornal sempre foi muito crítico, passaram a hostilizá-los a partir das provocações do presidente.  

Como a maioria dos jornalistas Renata sente a dificuldade de se manter no mercado. A informação circula rapidamente pelas redes sociais e pelas empresas que desejam outro tipo de profissional. Ainda assim, ela acredita que o jornalismo é cada vez mais necessário pois, mais do que informação, há que produzir conhecimento aprofundado e contextualizado. 

Conheça agora a sua trajetória e o seu pensamento sobre a profissão. Com imagens de Felipe Maciel Martínez e fotos de Rosane Lima.  Agradecemos a companheira Roseméri Laurindo que trouxe a Renata de Itajaí.