Míriam Santini de Abreu
Roupas que exalam poesia com cheiro de sabão.
Assim, recostadas nas varandas.
Os corpos que protegem, que adornam
nesses casarios de tanta memória
talvez sejam açoitados pela dor de um animal feroz
ou talvez se moldem ao que no amor é mar tranqüilo.
Panos brancos, de cor, esses panos dos varais cubanos.
Canto de mundo onde pano e grampo viram roupandorinha.
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