Míriam Santini de Abreu
Li em uma Seleções do meio do século passado um artigo sobre a hora de final de tarde, “hora da volta ao lar, da esperança, da renovação”. Guardei esse trecho na memória. A revista, escondi tão bem que nunca mais encontrei. Também amo o final de tarde. Invejo quem acorda com o sol, quem é testemunha do instante em que os primeiros raios nos tiram da noite, mas, mesmo tendo vindo ao mundo às seis horas, acordar cedo não me dá prazer. O lusco-fusco, sim. Por isso gosto de voltar para casa no final de tarde e testemunhar o recolhimento das gentes, aquele frêmito, os passos apressados, o pão sob o braço. Fotografei e filmei o lusco-fusco no Parque de Coqueiros, na entrada da Ilha de Santa Catarina. Lindo, suave, vital.
Crédito: Periodistas Pobres & Nojentas
Um comentário:
Miri adorei odorei atua reportagem sei que acordar cedo não é coisa tua mesmo.Beijos da tua prima Laura.
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