sábado, 9 de fevereiro de 2008

Descabelada

Palmeirinha descabelada à beira-mar, tonta de maresia, peixes agarrados às raízes, enoivados do vento. E ali, no banco mudo, concreto nu, repousa o invísivel segredo do mar, o invisível segredo da ausência.

2 comentários:

Anônimo disse...

Belo belo

Karl

Anônimo disse...

Míriam, a Pobres é uma fonte de pérolas sob a pálpebra.

Você podia inscrever mais dessas fotos com poemas curtos. Fica lindo.

Karl