quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Escritos em que a gente se vê

Tenho a mão pesada, ela me está pesando tanto... não era pra ser assim, não era! Depois de um tempo a gente vai tendo umas coragens estranhas e imbecis. Eu não posso perder o medo. Não perdendo o medo terei menos coragem. Tendo menos coragem serei mais dócil. Sendo mais dócil serei mais condescendente e paciente. Sendo paciente não verei as pessoas sem as máscaras. As máscaras são tão necessárias. As pessoas não gostam que as vejamos sem as máscaras. Elas tem todo o direito de se mascararem e disfarçar suas vidas intranquilas. Para que me sinto no direito de palavreador? Para que as faço ver que estão sem as máscaras diante de mim. Que o façam sozinhas na calada da noite. Sinto-me mal...minha mão tem cheiro podre. Todo meu corpo dói.


"Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade.

Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo".

Nietzsche


Do blog http://www.admiradoresdevarais.blogspot.com/

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