Cláudio nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, bem ao sul da grande Lagoa dos Patos. Cidade bastante conhecida por sua riqueza cultural. Música, literatura, teatro e cinema têm tradição por tudo. E Cláudio não ficou imune ao clima. Desde gurizinho, quieto e tímido, vislumbrava sombras pela janela de casa e já concebido em transformá-las em história. Fazer cinema era seu sonho.
Sem uma faculdade de cinema na cidade e sem muita possibilidade de sair de lá ele foi se arriscando no mundo das letras, cometendo poemas enquanto cursava jornalismo, o curso mais próximo do seu sonho.
E foi quando a empresa gaúcha RBS decidiu criar um jornal em Santa Catarina que ele, já formado, decidiu vir para Florianópolis. Nunca mais saiu e foi justamente aqui que começou a poesia fazer, desta vez com mais constância. Veja o primeiro livro e depois mais outros. O jornalismo dá conta da vida e a poesia alimenta a alma. Atualmente ele trabalha em parceria com o músico Marco Oliva, que transformou algumas de suas poesias em música no espetáculo Beba Poesia. Agora, ele também performa poesia no palco, junto com Marco Oliva, vencendo mais uma vez a timidez.
O trabalho poético de Cláudio Schuster, sua compreensão sobre a poesia e sobre a necessidade de um movimento cultural que extrapole as bolhas pode ser conhecido aqui em mais um episódio do projeto “Conversas na Tiradentes”, uma parceria da Pobres e Nojentas com os Desterrados.
Imagens de Tasso Cláudio Scherer.

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