segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Caio Teixeira, repórter


Nascido em Porto Alegre (RS), Caio Teixeira passou a infância e a juventude no ritmo da vida urbana proporcionada pelo centro da capital gaúcha. Ele se lembra do primeiro filme que viu no cinema Capitólio, o "Bambi", e devorava as histórias em quadrinhos de Tintin, criado pelo quadrinista belga Hergé, mostrando um jovem repórter de espírito aventureiro a audacioso. 

Caio iniciou Direito na UFRGS e, em paralelo, cursava Engenharia Mecânica na Unisinos, em São Leopoldo. Na metade do curso na Unisinos, decidiu fazer Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, e ali se encontrou, especialmente nas disciplinas de tevê, que inspiravam incursões no inovador formato Super-8 da Kodak.

Concursado na Justiça do Trabalho do RS, Caio participou do processo que levou os servidores públicos a se organizarem não mais em associações e sim em Sindicatos depois da Constituição de 1988.

Em Florianópolis, para onde se mudou com a família em 1987, Caio atuou na Justiça do Trabalho e paralelamente, por sete anos, como jornalista do Sintaema, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de Santa Catarina, onde criou o jornal Bomba d'Água. Na entrevista, ele fala com entusiasmo sobre as características que fazem o jornalismo sindical emocionar e agitar os trabalhadores e relembra as grandes lutas sindicais dos anos 1990 e 2000, período em que foi dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário Federal no Estado de Santa Catarina (Sintrajusc) e da federação nacional, a Fenajufe.

Dos trabalhos desenvolvidos na Assessoria de Comunicação do TRT-SC, o jornalista menciona a série de reportagens do "Justiça em Movimento", que mostra a realidade de trabalhadores de diferentes setores produtivos de Santa Catarina, e na entrevista aborda a importância da comunicação pública.

Hoje aposentado, Caio participa da equipe do ComunicaSul Comunicação Colaborativa e cobriu as recentes eleições presidenciais na Argentina, Chile, Colômbia e Equador.

A entrevista com Caio foi gravada por Felipe Maciel-Martínez, com fotografias de Rosane Lima.

A nossa equipe mais uma vez agradece a equipe da Fundação Cultural Badesc pela cessão do espaço.


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