Míriam Santini de Abreu
Não li nem vi a maior parte do que foi publicado sobre a morte de Hugo
Chávez nos principais meios de comunicação do país. Mas ontem, passei pelo
Jornal da Globo e comprovei que não há limites para a vileza supostamente
informativa da Rede Globo, porque não se pode classificar o dito conteúdo como jornalístico. Refiro-me especificamente ao "resumo" da trajetória de
Chávez narrado pelo apresentador William Waack, indicado abaixo, onde também
está uma avaliação mais detalhada sobre a cobertura da mídia a respeito da
morte do presidente venezuelano.
É odioso o fato de os sucessivos governos do Brasil não
abrirem o debate sobre a regulamentação da atividade de comunicação (terceiro
link abaixo), como fizeram a Venezuela, a Argentina, a Bolívia, o Equador e
o Uruguai. A presidenta Dilma também não dá indícios de que vá avançar um
milímetro nesse tema. Quisera ver, no Brasil inteiro, um clamor: Globo, ¿por qué no te
callas?
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