O fotógrafo e editor de fotografia Jurandir Silveira é mais um entrevistado do projeto Repórteres/SC. Nascido em Porto Alegre (RS), desde pequeno ficou fascinado com as fotografias nos jornais. Órfão de mãe e pai cresceu num orfanato, de onde saiu com um ofício, iniciando sua carreira no jornal como gráfico. Mas, a fotografia o chamava e ele foi aprendendo sozinho. Foi na cozinha de uma tia que improvisou um laboratório para fazer os primeiros experimentos fotográficos.
Trabalhou nos grandes jornais do Rio Grande do Sul, como Correio do Povo e Zero Hora, e do Rio de Janeiro (O Dia e Jornal do Brasil). Ainda no Rio Grande do Sul, presidiu a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos e integrou a direção do Sindicato dos Jornalistas. Foi sócio da Agência Objetiva Press Fotografia e Notícias e, em Santa Catarina, foi editor de fotografia no Diário Catarinense, sendo relatado por uma geração de repórteres fotográficos que passaram pelo então principal veículo do grupo RBS no estado. No DC, reformulou o setor de fotografia. Um destaque na trajetória de Jurandir é a riqueza de experiências profissionais enquadradas em diferentes contratos e relações de trabalho.
É um fotógrafo premiado tanto no Brasil quando fora.
Na entrevista, ele fala sobre sua trajetória, as viagens pelo Brasil e exterior, entre as coberturas de Copas do Mundo e eleições em países da América Latina, e conta detalhes sobre fotografias e coberturas que distinguiram seu trabalho, como a da ocupação da Fazenda Anonni (Sarandi, RS), em 1985, um marco na história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil.
Hoje aposentado e morando no Estreito, Jurandir gosta de fotografar a natureza.
A gravação e as fotos são de Rubens Lopes.
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