quinta-feira, 25 de julho de 2024

Novo projeto da P&N: Escadarias do Maciço

 
A equipe da Pobres & Nojentas está lançando um novo projeto, batizado de Escadarias do Maciço. O projeto traz entrevistas com moradores do Maciço Central ou Maciço do Morro da Cruz, parte do Distrito-Sede de Florianópolis (SC), buscando revelar o cotidiano naquele espaço urbano da Ilha de Santa Catarina.

O Maciço é uma formação rochosa próxima às áreas centrais da capital catarinense e se estende por quase 5 km no sentido das Baías Norte e Sul, atingindo 285 metros de altura. Nele há pelo menos 18 comunidades e cerca de 23 mil pessoas constituindo diferentes apropriações socioespaciais. 

Um dos desafios para as populações que ali moram é a mobilidade urbana e a acessibilidade, sendo uma das formas mais características, além das linhas de ônibus implantadas na gestão de Sérgio Grando (1993-1996), o uso das escadarias para o trajeto entre as comunidades e delas até as áreas planas do centro da cidade. 

A equipe está percorrendo as escadarias para conversar com moradores, ouvir as dificuldades e conhecer as mudanças naquele espaço urbano com o passar dos anos. O projeto tem o apoio do Instituto Cidade e Território (ITCidades). 

O conjunto de entrevistas será a base para um documentário a ser lançado no segundo semestre de 2024 contemplando uma interpretação abrangente da realidade socioespacial do Maciço. Conheça neste episódio a Escadaria da Rua Monsenhor Topp a partir de entrevistas com três moradores.


sexta-feira, 19 de julho de 2024

Pobres e Nojentas lança mais um livro da coleção Jornalismo no Coletivo







Organizada pela jornalista Miriam Santini de Abreu a coleção “Jornalismo no Coletivo” trouxe à luz mais um volume. Trata-se do livro “Jornalismo e Comunicação Sindical em Santa Catarina” que apresenta vários artigos de jornalistas com destacada atuação nos sindicatos. O trabalho traz reflexões importantes sobre o fazer jornalístico num tempo de profundas mudanças, tanto no jornalismo como no sindicalismo. A proposta da coleção é justamente discutir o jornalismo nas mais diversas realidades, tanto que o primeiro volume apresenta as experiências do jornalismo independente em Santa Catarina e o segundo traz o debate sobre o jornalismo ambiental. Conforme explica Miriam, a ideia é eternizar as práticas jornalísticas vivenciadas no estado e as experiências de jornalistas em particular que atuam a partir do olhar crítico. Num momento da história em que a informação é oferecida aos borbotões e sem contextualização nas redes sociais, apontar o caminho do jornalismo ainda parece ser a estrada mais segura. 

O terceiro volume da coleção foi lançado nesta quarta-feira, dia 17, e contou com a presença de muitos colegas da profissão, além de amigos e apoiadores do jornalismo praticado pela Pobres e Nojentas desde que surgiu a sua primeira produção no início dos anos 2000. A Pobres, que começou seu trabalho como revista impressa, hoje se expressa no mundo digital a partir de sua página na internet, mas insiste em manter as publicações impressas sempre debatendo o melhor do jornalismo e discutindo criticamente a vida política da cidade. 

O coletivo Pobres e Nojentas mantém também o projeto “Repórteres SC”, que eterniza, em vídeo, a memória e o fazer jornalístico dos profissionais que marcaram a história do jornalismo no estado. 

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Néri Pedroso, repórter



A jornalista Néri Pedroso é a 21º entrevistada do Projeto Repórteres SC. Nascida em Cachoeira do Sul (RS), ela viveu parte da infância e da juventude em Santa Maria, para onde a família se mudou quando ela tinha 11 anos. Em Santa Maria, cursou Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e passou a trabalhar nos jornais locais Tchê e A Razão. Ali foi se consolidando o interesse pelo jornalismo cultural, que também marcou sua passagem pelo jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, onde Néri viveu dois anos e atuava no caderno Sete Dias.

A mudança para Santa Catarina foi em 1988, e de lá para cá a jornalista atuou em diferentes veículos nas cidades de Florianópolis e Joinville. Ela se define como alguém sempre em movimento. Tem na biografia a atuação no Anexo, caderno que circulava no jornal A Notícia e marcou época em Santa Catarina, e o caderno Plural e a coluna Mosaico, do jornal Notícias do Dia. 

Sua produção transita entre a escrita de matérias, entrevistas, críticas e perfis biográficos do campo da cultura, registros e fontes para pesquisas com interesse nos estudos da história e memória sobretudo das artes visuais e da dança contemporânea do Estado. 

A experiência no jornalismo diário deslocou-se nos últimos anos para o campo editorial, que envolve livros autorais, artigos de crítica e coordenação de publicações. Néri também tem atuação institucional como integrante da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e como sócia-fundadora do Museu de Arte Contemporânea Luiz Henrique Schwanke (MAC Schwanke), em Joinville, onde exerce a vice-presidência e integra o conselho curatorial. É responsável pela produção de conteúdo e comunicação do Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação, em Florianópolis (SC), escreve para sites e produz, na condição de free-lancer, para revistas e jornais. Ela também tem atuado em julgamento de editais e dá cursos e palestras.

Na entrevista, Néri relembra as coberturas que marcaram sua trajetória e analisa o jornalismo cultural na atualidade em Santa Catarina. A conversa foi gravada por Felipe Maciel-Martínez com fotos de Rosane Lima.


sexta-feira, 12 de julho de 2024

Repórteres SC entrevista Néri Pedroso

 







A jornalista Néri Pedroso é a 21º entrevistada do Projeto Repórteres SC. Gaúcha, ela vive e atua em Santa Catarina desde 1988, tendo trabalhado em diferentes veículos nas cidades de Florianópolis e Joinville. 

Ao longo da carreira, que nos últimos anos envolve o campo editorial, Néri consolidou-se como uma  referência no jornalismo cultural, atuando na criação e produção de cadernos e suplementos que marcaram época no jornalismo catarinense.

A conversa será exibida em breve, com detalhes da caminhada da jornalista gravadas por Felipe Maciel-Martínez com fotos de Rosane Lima.